Adega VelhaDa prova de vinhos à prova de aguardentes: conselhos fundamentais para provar Adega Velha

Da prova de vinhos à prova de aguardentes: conselhos fundamentais para provar Adega Velha

Produzida a partir de vinho, a aguardente vínica Adega Velha tem muitas características em comum com o vinho que lhe deu origem aplicando-se, assim, algumas das melhores práticas quando se provam estes dois néctares.

Existem alguns conselhos fundamentais a ter em consideração para melhorar qualquer experiência de prova, seja de vinho, aguardente vínica ou até de outras espirituosas.

O serviço

O copo

Tudo começa com a seleção do copo. Em provas mais tradicionais, a aguardente é degustada pura, ou seja, sem gelo, água ou outro mixer.

Para um especialista, a escolha recai sobre um copo tipo tulipa, assim chamado devido à sua forma – mais estreito em cima do que em baixo. O copo tulipa concentra e faz circular os aromas da bebida, tornando-os mais fáceis de apreciar.

No entanto, o copo mais comum é o copo balão, facilmente identificável pela sua forma arredondada. Um copo balão continua a permitir apreciar os aromas da aguardente, mas deve ter-se o cuidado de segurar no copo pelo pé para não aquecer a bebida e, com isso, aumentar a sensação de álcool presente.

A temperatura

A temperatura ideal para servir uma aguardente vínica, como a Adega Velha, é um pouco abaixo da temperatura ideal de consumo, ou seja, entre os 16 e os 18°C. Nunca se esqueça “é mais fácil aquecer do que arrefecer a bebida no copo”.

Os três sentidos da prova

Análise visual

Segure o copo pelo pé e levante-o em direção a um ponto de luz. O que é que a cor lhe diz? A cor é âmbar claro ou mais escuro? Uma tonalidade mais escura indica geralmente (embora nem sempre) que o envelhecimento da aguardente foi mais prolongado, tendo a barrica transmitido mais das suas características ao longo do tempo.

No caso da gama de aguardentes Adega Velha, este processo é muito evidente quando comparamos as diferentes referências em que a única variável é a média de idades de cada uma.

Análise olfativa

Leve o copo até ao queixo e, lentamente, aproxime-o do nariz para sentir os aromas iniciais. Este é o chamado primeiro nariz. Se for principalmente floral ou frutado, a aguardente pode ser jovem por natureza. As mais envelhecidas, pelo contrário, desenvolvem-se intensificando estes aromas para frutos e frutas secas, como alperce ou bagas, por exemplo.

Agitando cuidadosamente o copo, libertará os aromas secundários. Que aromas consegue sentir? Estes aromas, obtidos através do contacto prolongado com a madeira, caracterizam-se por notas de café, caramelo, torrado. Dependendo do tipo de madeira utilizada, e também da tosta a que esta esteve sujeita durante a sua produção, estes aromas poderão ser mais ou menos complexos. A Adega Velha 12 anos XO, obtida através da média de idades de várias aguardentes, possui notas aromáticas primárias de frutos secos e secundárias de grãos de café tostados. Uma excelente harmonização para acompanhar, por exemplo, um tiramisu.

Análise gustativa

Após a avaliação do aspeto e do aroma da aguardente, prove a aguardente e passe-a pela língua e pelo palato, inspirando um pouco de ar enquanto ainda tem líquido na boca para libertar toda a natureza da espirituosa. Os sabores da aguardente estimularão o seu paladar e transmitirão uma sensação única de doçura, acidez, mineralidade e amargor da aguardente.

Esta experiência é especialmente rica quando se prova uma aguardente vínica velha, como a Adega Velha 30 anos, onde os aromas de frutos secos, como avelãs e amêndoas, dão origem a aromas mais complexos de baunilha, casca de laranja e bolo inglês. Para completar esta experiência, harmonize esta aguardente vínica única com um bolo de chocolate amargo.

Sabia que…

Se tiver a oportunidade de provar várias aguardentes numa só prova, comece pela mais nova de modo a não sobrecarregar o seu paladar prematuramente.

Também é aconselhável colocar duas a três gotas de água mineral, de preferência com a mesma origem da aguardente, para libertar os seus aromas e de modo que não sinta tanto o álcool volátil.

Por último, aconselhamos a cuspir a aguardente após cada travo, pois, contrariamente à opinião geral, engolir a aguardente não aumentará a sua capacidade de apreciar a mesma.

Desfrute de experiências memoráveis com assinatura Adega Velha.

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