Fruto de um sonho de família, a Adega Velha é uma aguardente vínica, com mais de 50 anos de história, que permanece fiel ao seu perfil de excelência, acompanhando gerações. Através do seu lento envelhecimento, na primeira adega construída na Quinta da Aveleda, esta aguardente alia tradição e inovação.
Envelhecida em cascos de carvalho francês da região de Limousin, a Adega Velha seduz pela sua cor âmbar inconfundível. Obtida através da destilação de vinho, com Denominação de Origem Controlada, proveniente da Região Demarcada dos Vinhos Verdes, esta aguardente vínica é a chave para a partilha de experiências memoráveis.
A exclusividade, exigência e atenção ao detalhe estão na génese de uma gama de excelência, composta por 4 referências distintas.
Descubra 7 detalhes de mestria acerca da aguardente vínica Adega Velha:
A Origem do Vinho
Proveniente de uvas tintas, das castas Vinhão, Borraçal e Azal Tinto, da Região Demarcada dos Vinhos Verdes, o vinho, que está na origem desta aguardente vínica, apresenta níveis altos de acidez, teor alcoólico e sedimentação, características necessárias para a produção de uma aguardente de excelência.
O Alambique
No início do séc. XX, Roberto Guedes trouxe consigo de Cognac um alambique, tradicional de cobre Charentais, e começou as primeiras destilações de Vinho Verde. Este método ancestral, que perdura até aos dias de hoje, realiza-se apenas uma vez por ano.
A Alquimia da Destilação
A dupla destilação, que faz parte do processo de produção da Adega Velha, decorre em três fases: “cabeças”, “coração” e “caudas”. Apenas a segunda fase, da segunda destilação, o “coração”, é aproveitada. Assim, para produzir 1 litro de aguardente de Adega Velha são necessários 8 litros de vinho.
A Nobre Madeira
A velha adega, concluída em 1885, é, há mais de 50 anos, o berço silencioso da lenta transformação da aguardente vínica Adega Velha. Esta metamorfose ocorre no interior das barricas de carvalho francês, oriundas da região de Limousin, em França, que permitem a transformação da cor, dos aromas e dos sabores da aguardente. A nobre madeira de carvalho confere à aguardente notas de frutos secos, caramelo, café e chocolate.
As Marcas do Granito
A velha adega é toda construída a partir de pedras de granito, extraídas, há mais de 150 anos, da pedreira da Quinta da Aveleda, hoje parte do jardim histórico. O granito, uma rocha ígnea e muito pouco permeável, permite que a temperatura e a humidade da adega se mantenham constantes ao longo de todo o ano. É curioso notar que, no verão, o seu interior é mais fresco, e, no inverno, mais ameno do que o exterior.
A Harmonia com a Natureza
Ao entrar na adega, somos transportados para o passado, numa viagem dos sentidos. O ar impregnado com os aromas da aguardente, a chamada “part des anges” ou a cota parte dos anjos, testemunha a passagem do tempo. Neste lugar, são visíveis teias de aranha que nunca são removidas. As aranhas são, neste caso, as melhores aliadas da aguardente, protegendo as barricas de bichos da madeira que poderiam criar fissuras nas mesmas. Um belo exemplo da harmonia entre o homem e a natureza.
O Testemunho do Tempo
A velha adega demorou 15 anos para ser construída e sua a história é percetível no seu interior. A estrutura, que abriga as barricas de carvalho francês, é proveniente de antigas linhas de caminhos de ferro, reaproveitadas com este novo propósito. A criatividade de gerações anteriores em prol da sustentabilidade.
Conheça de perto a história da Adega Velha aquando de uma visita guiada na Quinta da Aveleda, em Penafiel.